Países em desenvolvimento pediram neste domingo um rápido acordo na rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) para ajudar as nações pobres removendo as distorções injustas no sistema de comércio global.
Ministros do Comércio de Brasil, Índia e Indonésia lançaram o pedido de um acordo em Doha rápido após um encontro de países em desenvolvimento na véspera da conferência da OMC.
"Queremos manter essa rodada viva e queremos uma conclusão rápida e com êxito, e quando falamos em êxito queremos dizer simpática ao mundo em desenvolvimento", disse em coletiva de imprensa o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Os ministros de comércio da Índia, Anand Sharma, e da Indonésia, Mari Pangestu, repetiram essas palavras, enquanto contrapartes de outras nações em desenvolvimento, de Trinidad e Tobago à China, passando pela Argentina, concordaram com eles.
"Os países em desenvolvimento... têm muito a ganhar e muito a perder", disse Sharma. Um acordo não é somente para as nações pobres, completou Pangestu.
"Ainda estamos num frágil processo de recuperação e não devemos subestimar os perigos dos efeitos negativos que podem prevalecer se o protecionismo aumentar", disse ela.
A Rodada Doha foi lançada há oito anos para abrir os mercados e ajudar os países em desenvolvimento a prosperar através de mais comércio.
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