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No dia seguinte ao anúncio de que o Fundo Monetário Inter­na­­cional (FMI) iniciou o processo de sucessão para seu diretor-gerente, África do Sul e Aus­trália afirmaram neste domingo que a nomeação deve ser baseada em mérito e não em nacionalidade. Segundo as agências internacionais, em nota conjunta, os países afirmaram que o atual sistema de nomeação compromete a legitimidade do FMI.

O órgão sempre foi chefiado por um europeu, e o ministro da Economia britânico, George Osborne, já manifestou apoio à colega francesa, Christine La­­garde, para suceder Dominique Strauss-Kahn. Strauss-Kahn renunciou ao cargo na semana passada para se concentrar em sua defesa no caso judicial em que é acusado de agressão sexual. "Durante tempo demais, a legitimidade do FMI foi comprometida por uma convenção de nomear a sua administração mais alta com base na nacionalidade dos candidatos", disseram, na nota, o ministro do Tesouro australiano, Wayne Swan, e o ministro das Finanças sul-africano, Pravin Gordhan.

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