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De acordo com a associação das empresas que processam madeira mecanicamente (Abimci), quem mais perdeu rentabilidade com a crise do dólar foram os fabricantes de painéis compensados de pinus. A atividade foi motivo de grande desenvolvimento na cidade de Palmas (extremo Sul do estado), e de perdas a partir do ano passado, como a Gazeta do Povo mostrou em reportagem publicada em março. De lá para cá, a situação piorou mais.

"Até outubro, o pólo de compensados vinha se equilibrando com a expansão das vendas para a Europa, mas a retração da demanda americana e o preço menor levaram as empresas ao ponto de ruptura e trouxe prejuízo", conta Luiz Barros, da Abimci. Ele estima que a queda da cotação da madeira deve derrubar em 50% as exportações do último trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2005, as duas maiores empresas de Palmas chegaram a ser responsáveis por 35% das exportações do Brasil – 70 mil metros cúbicos nos meses bons.

Em segundo lugar na queda de exportações vem a madeira serrada, que, segundo a Abimci, teve embarques 40% menores este ano. Depois as empresas que fabricam portas, pisos, moldura e compensado tropical. Para 2007, o setor espera uma nova redução de 20%, apesar de o aumento no volume de importações contribuir para a recuperação do preço do dólar. (HC)

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