Para concorrer, só bem atualizado

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O Brasil tem milhões de jovens desempregados, ávidos por trabalho e dispostos até a receber um salário mais baixo para ingressar no mercado. O cenário preocupa profissionais com anos de experiência e relativa estabilidade, que podem perder postos para um recém-chegado. Segundo especialistas, não há motivo para desespero, mas também não há espaço para acomodação. Manter o emprego em alta é possível até mesmo no final da carreira, desde que a pessoa invista em constante atualização e consiga aproveitar a experiência que tem. Há chances inclusive para quem passa muito tempo sem reciclagem e de repente se vê defasado em relação aos seus competidores. E os competidores que não páram de surgir: 45% da população economicamente ativa que estava em busca de emprego em 2005 era composta por jovens de 16 a 24 anos, diz a pesquisa "A ocupação dos jovens nos mercados de trabalho metropolitanos", publicada em setembro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento foi feito no DF e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, e mostra que os jovens brasileiros estão ativos na briga por trabalho.