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Europa

Para FMI, crise só terá fim com recuperação do emprego

Fundo disse que um número recorde de 210 milhões de pessoas no mundo estão desempregadas, um aumento de mais de 30 milhões em relação a 2007

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que a crise econômica global não terá um fim até que haja queda relevante do desemprego. "Portanto, essa ideia de que a crise está atrás de nós certamente é uma ideia errônea", disse, durante entrevista conjunta do FMI e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "O crescimento é muito importante, mas crescimento não é suficiente. Pode haver crescimento sem trabalho", alertou.

O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, que organizou o evento "Os desafios do crescimento, emprego e coesão social", disse que a crise econômica moveu-se do mercado financeiro para o mercado de trabalho. "Mesmo que vejamos sinais de recuperação e mesmo que vejamos as economias acelerando em muitos países, é cedo para dizer que a crise acabou, porque enquanto tivermos elevado desemprego ainda teremos uma crise", afirmou Stoltenberg.

O FMI disse que um número recorde de 210 milhões de pessoas no mundo estão desempregadas, um aumento de mais de 30 milhões em relação a 2007, data a partir da qual a crise de crédito global levou muitas das maiores economias do mundo para a recessão. A OIT estima que nos próximos dez anos mais de 440 milhões de novos empregos serão necessários para absorver quem chega ao mercado de trabalho e para reverter o desemprego causado pela crise. As informações são da Dow Jones.

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