Falências na indústria automotiva dos Estados Unidos teriam um impacto "devastador" na economia do país, muito maior do que a ajuda financeira que as montadoras estão pedindo, afirmou neste domingo Rick Wagoner, presidente-executivo da General Motors.
"Esse é um problema de toda a indústria automotiva, se ficarmos sob forte pressão, o impacto na economia dos Estados Unidos seria devastador", disse Wagoner num programa de televisão em Detroit.
Wagoner, os presidentes-executivos da Ford, da Chrysler e o presidente do sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva, Ron Gettelfinger, devem falar no Congresso dos EUA nesta semana em apoio à ajuda para o setor.
Os democratas têm defendido empréstimos de 25 bilhões de dólares para as montadoras sediadas em Detroit. As empresas argumentam que precisam de liquidez para sobreviver, já que as vendas caíram para o menor nível em 25 anos.
Contudo, o pacote sofre a oposição de parlamentares republicanos, que questionam se as montadoras são viáveis, mesmo com a ajuda.
Para Rick Wagoner, as necessidades financeiras da GM são resultado direto da crise em Wall Street. Segundo ele, o apoio ao setor não deve ser visto como "federalizar o setor".
"O sistema financeiro não está conseguindo fornecer os créditos necessários para pequenos negócios, grandes negócios, qualquer negócio que opera no dia-a-dia", afirmou o executivo.
Segundo ele, o caminho das falência não vai ser simples. "A maioria das pessoas vai parar de comprar carros de uma empresa em falência", disse Wagoner.
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