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Correção seria imperceptível, diz Lobão | Antonio Cruz/ABr
Correção seria imperceptível, diz Lobão| Foto: Antonio Cruz/ABr

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse não estar convencido de que houve um erro no cálculo dos reajustes das tarifas de energia. Ele acha que o mais provável é que houve um mau uso da fórmula. O ministro ressalvou que a eventual correção desse problema deverá ser quase imperceptível para os consumidores. Isto porque, segundo levantamento dos técnicos do ministério, as perdas até o momento foram de R$ 1 bilhão por ano. "São portanto, R$ 7 bilhões divididos por 63 milhões de consumidores", afirmou. "A repercussão na tarifa, se houver, será mínima".

Lobão acrescentou que as distribuidoras de energia elétrica não deverão oferecer oposição à solução proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que corrige a forma de cálculo apenas para cobranças futuras.O relator da CPI das Tarifas de Energia, Alexandre Santos (PMDB-RJ) reclamou ontem da falta de transparência nos dados do ministério. A principal preocupação dos deputados é conseguir uma solução retroativa a 2002, quando a distorção começou a fazer efeito. Eles querem o ressarcimento do que foi cobrado a mais dos consumidores. A Aneel, porém, se manifestou contra ao afirmar que tal medida seria "praticamente impossível".

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Interatividade: As distribuidoras deveriam devolver o dinheiro cobrado a mais por causa da falha no cálculo do reajuste da energia?

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