A disputa sobre o comércio de automóveis entre o México e o Brasil prejudicou as condições para a manutenção das negociações planejadas a respeito de um acordo de livre-comércio entre os dois países, disse nesta sexta-feira (16) o secretário da Economia mexicano, Bruno Ferrari. As duas maiores economias da América Latina discutiram intensamente nas últimas semanas para salvar um pacto sobre o comércio bilateral de automóveis, que culminaram nesta semana em um acordo que limita as exportações mexicanas ao Brasil por três anos e modifica as regras de conteúdo regional de peças. "Certamente, isso foi muito difícil (a disputa), foi uma questão que semeou muita incerteza (...) sobretudo com os mesmos investimentos que serão feitos e os dois países têm de reconstruir a confiança", disse Ferrari em reunião com jornalistas. "Depois disso, me pareceria irresponsável falar de um TLC (tratado de livre-comércio) até que se tenha reconquistado a confiança do mercado e também a dos industriais de ambos os países, que estão muito preocupados porque os tratados têm de ser cumpridos", ressaltou. Em novembro de 2010, o México e o Brasil anunciaram o início de negociações para um acordo de integração econômica, pelo qual buscariam complementar setores industriais importantes para as duas nações e nas quais o acordo automobilístico seria uma base para as discussões.
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