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O presidente do partido, Sérgio Guerra (PSDB-PE), afirmou que não há intenção de “comemorar” o desempenho ruim da economia | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O presidente do partido, Sérgio Guerra (PSDB-PE), afirmou que não há intenção de “comemorar” o desempenho ruim da economia| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Líderes do PSDB na Câmara e no Senado se reuniram nesta terça-feira (10) para avaliar os números negativos do PIB brasileiro no último trimestre do ano passado. No último último trimestre de 2008, o PIB teve queda de 3,6%, dado divulgado nesta terça-feira. Na avaliação do partido, o Brasil já entrou em recessão técnica porque o crescimento do PIB do primeiro trimestre de 2009 também deve ser negativo. Os tucanos defendem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúna um gabinete de crise para debater o problema, no qual a oposição estaria incluída.

O presidente do partido, Sérgio Guerra (PSDB-PE), afirmou que não há intenção de "comemorar" o desempenho ruim da economia. Para justificar o conceito de recessão, que significa dois trimestres com crescimento negativo do PIB, o tucano afirma que os números do início deste ano, ainda não divulgados, irão comprovar o problema.

"Este resultado deste PIB não foi previsto para o último trimestre e, com o resultado que teremos no primeiro trimestre ano, o Brasil está rigorosamente em recessão técnica", disse Guerra.

O presidente tucano considera que o governo continua subestimando a crise. "Ao longo dos últimos meses, o governo subestima a crise e não mobiliza os interesses de todos para superar a crise", disse.

O líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirma que dois dos três fatores responsáveis pelo crescimento negativo são internos. Segundo ele, além do impacto no comércio exterior, os fatores internos de redução de investimento e do consumo das famílias são fundamentais para a queda.

Para os tucanos, somente com a convocação de um gabinete de crise será possível enfrentar o momento econômico. Eles desejam a formação de um gabinete nos moldes que o governo Fernando Henrique Cardoso fez para enfrentar o "apagão elétrico" em 2001. Para Guerra, a medida tem que ser tomada pelo presidente Lula "mesmo que signifique perda de popularidade".

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