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O Paraná Banco alcançou um lucro líquido de R$ 19,2 milhões no primeiro semestre deste ano, valor 37,5% menor do que os R$ 30,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Porém, após excluir as despesas com a abertura de capital no balanço, o braço financeiro do Grupo J. Malucelli acrescentou R$ 12,5 milhões ao lucro, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 milhões. Além disso, depois de mudar a forma de considerar despesas com comissões na captação de empréstimos consignados, no segundo trimestre, a empresa acrescentou ainda R$ 24,5 milhões ao seu patrimônio líquido.

Desta forma, o resultado total do Paraná Banco ficou em R$ 56,3 milhões no primeiro semestre, valor 82,4% acima do resultado (lucro) do mesmo período de 2006. Os valores incluem o resultado da J. Malucelli Seguradora, vendida em 2005 e readquirida em março pelo banco.

O diretor financeiro e de relações com investidores do Paraná Banco, Luis César Miara, explica que a empresa precisou mudar a forma de contabilizar as despesas com comissão aos correspondentes para se adequar às práticas do mercado. "Depois que abrimos o capital, precisamos fazer como todo mundo faz, para ficar mais fácil para o investidor comparar os diferentes bancos", diz. Agora, segundo ele, o gasto com a captação do empréstimo é diluído em todo o contrato, o que permite um aumento contábil no patrimônio líquido e, conseqüentemente, no resultado total.

Em 14 de junho, o Paraná Banco fez uma oferta de ações primárias, quando esperava captar de R$ 529,2 milhões a R$ 680,4 milhões. O valor adquirido foi o mínimo previsto, mas mesmo assim a abertura de capital é considerada um sucesso por Miara. "A operação foi boa, porque há casos em que as empresas captam menos do que o mínimo esperado. Agora temos mais condições de atrair investidores e clientes", esclarece. Esse montante ajudou a elevar o ativo total da empresa de R$ 678 milhões, no segundo semestre de 2006, para R$ 1,656 milhão no mesmo período deste ano, o que representa uma diferença de 144,1%. O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou de R$ 192,5 milhões para R$ 746,5 milhões, um crescimento de 287,7%.

A carteira de crédito passou de R$ 607 milhões para R$ 932,5 milhões, comparando-se o primeiro semestre de 2006 com o de 2007, o que significa um crescimento de 53,6%. Ainda comparando-se os dois períodos, a geração de novos empréstimos passou de R$ 286,5 milhões para R$ 379,2 milhões, um aumento de 35,1%. "Isso mostra nossa competência em captar novos depósitos", avalia Miara.

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