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Com a redução do ICMS do Paraná Competitivo como principal atrativo, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, diz estar em negociação com 60 empresas ao todo, 70% delas multinacionais. Nos próximos meses, pelo menos outras duas empresas internacionais, que representam juntas um investimento de mais de R$ 600 milhões até 2016, devem ser incluídas no programa: a fabricante portuguesa de cimento Cimpor e a alemã SIG Combibloc, de embalagens e máquinas de envase.

A Cimpor vai investir de R$ 440 milhões na construção de uma unidade no distrito de Itaicoca, em Ponta Grossa. Já a SIG Combibloc deve terminar a primeira fase de construção de sua unidade em Campo Largo em junho. "Com a inauguração e o início da produção temos a intenção de negociar incentivos na linha do Paraná Competitivo", diz Barros. Essa primeira fase produzirá 1 bilhão de embalagens/ano e deve empregar 225 pessoas. O objetivo é que até 2016 a fábrica invista 90 milhões de euros (cerca de R$ 208 milhões) e atinja a marca de 2 bilhões de embalagens/ano.

Embora não incluídas oficialmente, a chilena Arauco (do setor de madeira) e as papeleiras Norske Skog Pisa e Stora Enso assinaram protocolos que contemplam benefícios do programa Paraná Competitivo. Norske Skog Pisa e Stora Enso terão 40% de redução no ICMS da energia que consomem.

O Paraná também está na briga por uma unidade da taiwanesa de componentes eletrônicos Foxconn, que já tem fábricas em Manaus (AM), Indaiatuba (SP) e Jundiaí (SP). O plano é que uma fábrica seja instalada em um polo formado por Londrina e Maringá. Recentemente, a Foxconn prometeu a criação de 100 mil empregos no Brasil e US$ 12 bilhões em investimentos, sendo parte desse recurso vindo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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