Setores
Confira como ficou o índice do setor de serviços no paraná nos meses de julho de 2013 e 2014, conforme a divisão de atividades feita pelo IBGE. O comparativo com o mesmo período é feito pois leva em conta a sazonalidade das atividades
Serviços prestados às famílias (alojamento, alimentação e outros)2013: 13,6 %2014: 1,1 %
Serviços de informação e comunicação (tecnologia de informação e comunicação; serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias)2013: 6,9%2014: 5,1%
Serviços profissionais, administrativos e complementares (técnico-profissionais; administrativos e complementares)2013: -4,2%2014: 18,6%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (transporte terrestre; transporte aquaviário, transporte aéreo; armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio)2013: 10,3%2014: 1,0%
Outros serviços2013: 4,7%2014: 11,2%
Brasil tem pior média
Com 4,6% ante julho de 2013, a receita de serviços no Brasil teve a pior média deste o início da série histórica, em janeiro de 2012. A desaceleração do consumo das famílias, o menor dinamismo do comércio e da indústria e uma fatia final do efeito Copa do Mundo seriam a explicação para o baixo desempenho do setor, segundo a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Juliana Paiva Vasconcellos. Leia matéria completa.
A receita nominal no setor de serviços no Paraná ficou concentrado, sobretudo, no setor de técnicos-profissionais e pessoal administrativo em julho deste ano (2014), mês da Copa do Mundo. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (16).
Veja a relação entre o crescimento do setor de serviços no Paraná e no Brasil
Este grupo teve crescimento de 18,6% em julho, em relação a julho de 2013. No ano passado, para o mesmo mês, os mesmos setores registraram um índice negativo de 4,2%, no comparativo com julho de 2012.
As demais áreas do setor de serviços também registraram crescimento; mas, via de regra, com porcentuais inferiores ao do mesmo mês no ano anterior. A exceção fica com a rubrica "outros serviços", que aumentou a taxa de crescimento, mas representa cerca de 2% do setor.
Copa
O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Carlos Magno Andrioli Bittencourt, explica que o salto no crescimento na contratação de serviços técnicos-profissionais e pessoal administrativo é efeito da Copa do Mundo. "Durante o evento os serviços são mais de entretenimento, mas antes disso já há a preparação de um pessoal para o receptivo, para segurança", explica.
A concentração de investimentos para o evento, no entanto, não significa que este dinheiro seria investido em outras áreas, caso não houvesse o mundial. "Como está em um ano eleitoral, de decisões, o empresariado já vinha com o pé no freio", argumenta o professor.
Bittencourt ressalta que apesar da queda, o setor continua crescendo. Ainda assim, a desaceleração deve criar um estado de alerta, diz, tanto que 27 unidades da federação, oito apresentaram números negativos. O professor destaca que o Paraná ficou em sétimo lugar entre os estados brasileiros. No Sul, perde para Santa Catarina, possivelmente pela vocação para o turismo do estado vizinho, que pode ter impulsionado a economia no mês da Copa do Mundo no Brasil.
Média
Na média geral, o setor registrou uma taxa de crescimento em sua receita bruta de 4,7% no estado do Paraná, nos comparativos dos dois meses de julho (2013 e 2014). A média do estado ficou um décimo porcentual acima da nacional, que fechou julho em 4,6% no comparativo com mesmo período um ano antes. O índice brasileiro foi o menor de toda a série do indicador, que começou a ser medido em julho de 2012. No Paraná, o menor crescimento foi registrado em junho de 2013, quando chegou na casa dos 4,6%.
A variação acumulada no ano foi de 7,6%, acima da média nacional de 7%. Ainda assim, foi o menor índice registrado desde janeiro. Já o acumulado nos 12 meses anteriores manteve-se no estado estável ao longo do ano, variando de 7,2% a 7,8%. Em julho, a marca foi de 7,4%, contra 7% na média nacional.
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