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O Paraná e Santa Catarina foram os estados com maior volume de mercadorias retidas na operação Leão Expressa II, desenvolvida pela Receita Federal (RF) em todo território brasileiro, nesta quarta-feira (12). Os dois estados do Sul do país, que integram a 9º Região Fiscal da RF, somaram 2.054 volumes scaneados, através de aparelhos de Raio X, sendo que 1.474 apenas no Paraná, onde foram apreendidos 155 volumes. Somando os números dos dois estados, a apreensão chegou a 175 volumes, num valor total estimado de R$ 171,9 mil.

O objetivo da ação foi identificar mercadorias importadas, compradas pela Internet, e enviadas via postal ou expressa, onde o comprador, em muitos casos, deixa de pagar os devidos tributos relativos à importação de produtos. No Paraná 20 servidores da RF atuaram nos centros de distribuição dos Correios de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu e Londrina, e em Santa Catarina foram 13 servidores nas cidades de Chapecó e Florianópolis.

"Por causa da proximidade das fronteiras do Brasil com Argentina e Paraguai, já esperávamos um número grande de retenções na nossa área de atuação", comentou Sérgio Lorente, chefe da divisão de Repressão ao Contrabando da 9.ª Região Fiscal da Superintendência da Receita Federal, sediada em Curitiba.

Os principais itens apreendidos foram: notebooks, projetores, câmaras digitais, óculos, relógios, jóias, vídeo-games, aparelhos de MP3 e MP4, perfumes, aparelhos de telefone celular, acessórios para veículos e material médico-hospitalar, entre outros. Inclusive um 1,2 quilo de pasta de cocaína foi encontrada, mas não foi divulgada em qual região do país.

O balanço parcial da operação em todo Brasil, divulgado às 15 horas de quarta, aponta que a segunda região com maior número de retenções de mercadorias, com 104 volumes, corresponde aos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Distrito Federal e Góias. Em todo país, conforme o balanço parcial, foram 547 volumes apreendidos, totalizando R$ 774,8 mil, no valor total dos produtos.

Lorente explicou que a operação de scanear mercadorias importadas, que chegam ao Brasil via correspondência expressa ou postal, é regular nas cidades onde há delegacias da RF. "A ação coordenada desta quarta-feira foi mais intensa e procurou apontar o cenário nacional. A compra pela internet geralmente tem preços convidativos, sem os tributos, o que atrai muitos compradores", explicou. Os proprietários das mercadorias apreendidas serão intimados à comparecer na RF e apresentar os documentos que comprovam o pagamento de tributos para liberação do produto.

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