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O Paraná foi o estado do Sul do país que menos gerou empregos formais em setembro de 2009. O saldo foi de 13.740 empregos (diminuindo-se as demissões das contratações), o que corresponde a um aumento de 0,62%, de acordo com o balanço do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos divulgado nesta sexta-feira (23). O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Santa Catarina teve aumento de 0,80% na criação de empregos em setembro e o Rio Grande do Sul registrou crescimento de 0,67%. A média alcançada pelo Paraná também ficou abaixo da média nacional, que foi de 0,77%.

Segundo o Dieese, no acumulado dos nove meses do ano o Paraná apresentou o pior índice de geração de empregos formais registrado desde o ano 2000. O crescimento foi de 3,53%, o que equivale a um saldo de 75.610 postos de trabalho.

Apesar do resultado do mês de setembro desse ano ter ficado abaixo daquele que foi apresentado em anos anteriores, o índice pode ser considerado positivo se for analisado apenas o ano de 2009. Isso porque após a queda na criação de empregos causada pela crise financeira mundial, setembro foi o segundo melhor mês do ano, ficando atrás apenas do mês de agosto. Em setembro foram criados 13.740 postos de trabalho (alta de 0,62 %) e em agosto foram 14.447 (alta de 0,66%).

Setores da economia do Paraná

Os setores que mais contrataram no Paraná – no período de janeiro a setembro de 2009 – foram a construção civil (saldo de 9.524 empregos) e a administração pública (2.057). Já o setor de serviços criou 29.695 postos de trabalho, sendo que o melhor desempenho foi registrado na área de hotéis e restaurantes (9.823 dos 29695 empregos).

Já os setores que tiveram os piores índices foram as indústrias da madeira e mobiliário, de material de transportes e mecânica. Esses segmentos da indústria apresentaram saldo negativo, ou seja, demitiram mais do que contrataram. A indústria da madeira registrou saldo de -2.015 empregos, já o saldo da indústria de material de transportes foi -615 postos de trabalho, e indústria mecânica teve saldo de -306 empregos.

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