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O emprego industrial no Paraná cresceu 6,1% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O índice foi o maior registrado por um estado no período – nacionalmente, o contingente de trabalhadores na indústria caiu 0,3%. Os dados estão na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, as maiores influências positivas para a formação do índice do Paraná vieram dos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (48,9%), alimentos e bebidas (15,6%) e meios de transporte (13,1%). Os setores que mais empregaram também estão entre os que mais produziram. No mesmo período, a produção industrial no Paraná cresceu 13,4%, impulsionada, principalmente, pelo setor de veículos automotores e com destaque para a indústria de alimentos.

Em relação ao número de horas pagas aos trabalhadores, o índice nacional também recuou. Na comparação entre outubro de 2011 e 2010, a queda foi de 1%. No Paraná, o IBGE apontou o aumento no índice de 2,1%, sustentado principalmente pelos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (53,9%), indústria de transformação (16,7%) e meios de transporte (13,8%).

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria avançou 1,4% em todo o país, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, e o Paraná teve um índice bastante positivo: alta de 6,7%, ancorada pelas expansões nos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (55,6%), alimentos e bebidas (11,7%), outros produtos da indústria de transformação (24,7%) e meios de transporte (7,2%).

Outros índices

No acumulado nos dez primeiros meses de 2011, o Paraná registrou crescimento de 5,5% em relação à taxa de ocupação do emprego industrial. O número de horas pagas também cresceu 3,1% e o valor da folha de pagamento real registrou alta de 9,3%.

Já na comparação entre outubro e setembro, o índice nacional de ocupação foi negativo, registrando decréscimo de 0,4%. O número de horas pagas na indústria, já descontadas as influências sazonais, também apontou queda de 0,9%, assim como o valor da folha de pagamento real, que recuou 2,2% em outubro em relação ao mês imediatamente anterior. Não há dados estaduais sobre a evolução de um mês para outro.

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