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São Paulo – O Paraná teve a quarta maior queda na produção industrial em abril, na comparação com abril de 2005, entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo foi de 6,3%, décimo resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. O acumulado no ano e o acumulado nos últimos doze meses também caíram 5,7% e 2%, respectivamente.

A queda de 6,3% no índice mensal reflete, de acordo com economistas do IBGE, o comportamento desfavorável de 8 dos 14 ramos pesquisados. O setor de veículos automotores (-21,4%) foi o que mais contribuiu negativamente para o índice global. Quedas relevantes também foram registradas em refino de petróleo e produção de álcool (-7,4%) e madeira (-9,8%). Por outro lado, o ramo de edição e impressão (26,4%) deu a maior contribuição positiva.

O acumulado do ano recuou 5,7% frente a igual período de 2005, com oito segmentos assinalando queda. Os principais destaques negativos vieram de veículos automotores (-18,2%), máquinas e equipamentos (-15,1%) e edição e impressão (-14,7%). Por outro lado, tiveram destaque positivo celulose e papel (8,9%) e borracha e plástico (16,8%).

Nacional

Além do Paraná, outras cinco regiões apresentaram queda na produção industrial: Santa Catarina (-10,2%), Amazonas (-9,0%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Goiás (-4,9%) e São Paulo (-1,2%). Rio de Janeiro e Ceará apresentaram estabilidade. Já os aumentos ficaram com Pará (10,2%), Pernambuco (8,6%), Bahia (5,2%), Espírito Santo (1,3%), Minas Gerais (1,2%) e a região Nordeste (1,2%).

Segundo o IBGE, os resultados regionais de abril contrastam com o ritmo de crescimento de março, quando apenas dois locais apresentaram queda. A desaceleração entre março e abril atinge 13 regiões investigadas. Essa perda de ritmo no indicador mensal também foi apontada no índice nacional que registrou crescimento de 5,3% em março e queda de 1,9% em abril, nas comparações com iguais períodos do ano anterior.

No acumulado do ano, entretanto, ainda há um predomínio de resultados positivos. Neste caso, dez das 14 regiões apontaram crescimento, com destaque para o Pará (12%), onde a expansão foi sustentada pelo maior dinamismo na extração do minério de ferro. O índice nacional acumulado até abril tem alta de 2,9% sobre o mesmo período do ano anterior.

Também apresentam taxas de crescimento acima da média nacional no acumulado do ano os estados do Ceará (7,8%), Bahia (6,3%), Minas Gerais (5%), Pernambuco (4,4%), Amazonas (3,9%), Rio de Janeiro (3,7%) e São Paulo (3,2%). Nestes locais, o dinamismo foi marcado pelos segmentos articulados com bens de consumo duráveis e bens de capital, e de setores com presença importante nas exportações.

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