O mercado formal de trabalho paranaense registrou a abertura de 14.437 vagas no mês passado. Com isso, as contratações no estado em 2009 superam as demissões ocorridas no auge da crise econômica mundial, durante os meses de novembro e dezembro do ano passado. O setor de serviços, a indústria da transformação, a construção civil e o comércio foram os grandes responsáveis pelo bom desempenho o terceiro melhor de toda a série histórica do Caged para o período. Juntos, esses quatro segmentos responderam por praticamente todas as contratações feitas no Paraná em agosto. A única área que teve resultado negativo foi a agropecuária, com 260 demissões no mês.
Nos primeiros oito meses de 2009, o Paraná apresenta o melhor resultado proporcional para o emprego formal entre os estados do Sul e do Sudeste. Entre janeiro e agosto, houve um aumento de 2,89% no número de vagas abertas em relação ao mesmo período do ano passado, quando a economia estava bastante aquecida. Na comparação com a região Sul, o Paraná (61.870) gerou no acumulado do ano mais que o dobro das vagas de Santa Catarina (28.844) e Rio Grande do Sul (16.246).
O levantamento do Ministério do Trabalho divulgado ontem mostra ainda que as cidades do interior têm gerado mais empregos formais do que a região metropolitana de Curitiba. Elas registraram 8.938 novos postos 62% do total em agosto. No acumulado do ano, o interior abriu 45.923 oportunidades de emprego, respondendo por 74% do total no estado.
Ainda assim, as 5.499 vagas abertas na capital paranaense no mês passado mostram que o ritmo de evolução do mercado de trabalho curitibano voltou aos níveis pré-crise.
Setores
O setor que apresentou maior aumento de contratações no Paraná em agosto foi o de serviços. Foram 5.475 empregos formais, contra 998 postos registrados em julho. Destacaram-se os serviços de comércio e administração de imóveis (2.217), de alojamentos e alimentação (1.146) e de ensino (762). A indústria foi o segundo setor com maior geração de empregos, 3.864 no mês de agosto, com destaque para as produções têxtil e vestuário (1.137), químico e farmacêutico (706) e material de transporte (646). São 11.890 empregos formais desde janeiro deste ano. Também apresentaram saldo positivo os setores de comércio (3.116) e de construção civil (2.025).
-
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
-
Sérgio Cabral: no Instagram, vinhos e treinos na academia; na Justiça, cadeira de rodas
-
Entidade judaica critica atuação do governo Lula após morte de brasileiro em ataque do Hamas
-
Candidatos à vaga de Moro no Senado refazem planos após absolvição pelo TSE
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Prazo da declaração do Imposto de Renda 2024 está no fim; o que acontece se não declarar?
Deixe sua opinião