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São Paulo - Netbooks, repare, são os compu­tadores mais simples possíveis que podem ser fabricados e vendi­­dos hoje. Já os smartphones, não. São celulares que estão no topo da cadeia evolutiva da telefonia mó­­vel, ou seja, trazem as tecnologias avançadas que viram referência para o futuro dos telefones.

Enquanto no mercado de PCs, a maior tendência hoje é a miniaturização – o que significa também uma menor capacidade de processamento –, os celulares continuam agregando novas tecnologias numa velocidade que até pouco tempo era vista só no desenvolvimento de computadores desktops.

Na árvore genealógica da computação pessoal, os netbooks es­­tão em um galho que se separou dos notebooks e começa a se misturar com os ramos da árvore ao lado, em que estão os smartphones.

Novo mercado

Mas a verdade é que os netbooks também inauguraram um novo mercado. Apesar de ser um computador mais simples, daqui para frente o netbook também vai ga­­nhar maior capacidade, mantendo o tamanho pequeno ou até me­­nor.

A Palm é a empresa que me­­lhor representa a evolução no mer­­cado de portáteis. Começou fabricando "computadores de mão" até que o dia em que estes aparelhos não faziam mais sentido, pois que os celulares começaram a ficar parecidos com os gadgets por ela fabricados. E se viu forçada a mudar radicalmente.

Por enquanto, telefones com recursos de PC são o foco da em­­pre­­­sa. Mas, se daqui para frente sur­­gir um aparelho intermediário entre netbooks e smartphones, ela pode até voltar a trabalhar no mercado em que começou. "Neste momento parece que dar um passo atrás é andar para frente", diz Marcelo Zenga, diretor de marketing da Palm no Brasil.

Comodidade

Outro fabricante que também se vê em um embate atualmente é a Research In Motion (RIM), que produz o Blackberry, smartphone bastante adotados por executivos. Ela ainda não despontou para o mercado de PCs portáteis. Para Alex Zago, gerente de inteligência de mercado da empresa, o futuro será feito de uma variedade de tipos, tamanhos e tecnologias em aparelhos diferentes em vez de um único equipamento.

"A taxa de evolução dos computadores está muito mais lenta que a dos telefones. Ainda vai demorar muito para ocorrer essa comodidade tecnológica com os smartphones. Ele está agregando tanta coisa em um terminal que eu não sei onde vai parar", afirma Zago.

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