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| Foto: Musab Omar/ Reuters

A vitória de Watson sobre os concorrentes humanos oferece sólidas evidências de que os sistemas de computação não mais ficarão limitados a responder comandos simples. As máquinas serão cada vez melhores em discernir jargões, nuances e até mesmo charadas.

Ao atacar o desafio da ambiguidade na linguagem humana, a ciência da computação está se aproximando do que os pesquisadores chamam de "problema Paris Hilton" (ao lado) – a habilidade, por exemplo, de determinar se uma consulta está sendo feita por alguém interessado em reservar um hotel na França, ou alguém em busca de fofocas da celebridade norte-americana.

O que virá depois? Economistas costumam argumentar que, embora novas formas de automação possam desalojar trabalhadores no curto prazo, em períodos mais longos o crescimento econômico e a criação de empregos continuaram à frente de qualquer tecnologia. Por exemplo, no último século e meio, a mudança dos EUA de uma sociedade basicamente agrária para outra onde menos de 1% da mão de obra está na agricultura é comumente citada como prova da capacidade da economia para se reinventar. Isso, porém, foi antes de as máquinas começarem a "entender" a linguagem humana.

O rápido progresso no processamento da linguagem está começando a gerar uma nova onda de automação _ que promete transformar áreas da economia intocadas, até hoje, pelas mudanças tecnológicas. "Como programadores de ferramentas, produtos e tecnologias, devemos pensar mais nessas questões", disse Pattie Maes, cientista da computação do Laboratório de Mídias do MIT.

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