O Parlamento do Chipre adiou a sessão de emergência que fora convocada ontem para tratar de uma nova taxa sobre depósitos bancários imposta pela troca como requisito para a concessão de um pacote de resgate ao país. O governo decidiu pressionar pelo adiamento depois de receber sinais de que parlamentares poderiam vetar a proposta, necessária para evitar o calote. O presidente da ilha, Nicos Anastasiades, também adiou para hoje o discurso que faria no Parlamento e a emissão de uma mensagem à nação para defender a ajuda, que chamou de "dolorosa".
9,9% é o valor do imposto extraordinário sobre os depósitos dos cidadãos cipriotas de 100 mil euros, de acordo com a proposta para o pacote de resgate do Chipre. Para valores menores de 100 mil, a taxa é de 6,75%. Em troca, o país receberá 10 bilhões de euros embora calculasse precisar de 17 bilhões de euros. Os termos do pacote, anunciados sábado de manhã, chocaram o país e provocaram uma corrida aos caixas eletrônicos e às agências de bancos de cooperativas, que estavam abertos.
-
Calamidade no RS acirra guerra eleitoral entre governo e oposição
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Os recados do Congresso ao governo Lula e ao Judiciário; ouça o podcast
-
Ministro acusou Guiana de “chupar” petróleo do Brasil. Saiba por que isso não faz sentido
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião