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| Foto: INA FASSBENDER/REUTERS

O Parlamento Europeu pretende estabelecer um comitê para investigar o escândalo de emissões da Volkswagen e determinar se a fiscalização regulatória da indústria automobilística foi frouxa demais.

Em setembro, a fraude foi revelada por um instituto norte-americano de pesquisas, que descobriu que a empresa instalou um software que “enganava” os laboratórios de pesquisa e informava uma quantidade menor de poluentes emitidos na atmosfera pelos veículos. Estima-se que 11 milhões de unidades eram equipados com o programa.

O tema será votado por membros do Parlamento Europeu na quinta-feira (17), mas legisladores afirmaram que isso é uma formalidade, depois de líderes de vários grupos políticos decidirem nesta quarta-feira (16) estabelecer o comitê.

O inquérito pode durar até um ano e investigará alegações de desrespeito à legislação da União Europeia e da alegada “má administração” na aplicação da lei, segundo proposta aprovada pelos líderes do grupo.

Cerca de 45 membros do Parlamento Europeu integrarão o comitê.

“Para mim, a questão do diesel tem principalmente duas dimensões. Primeiro, é sobre companhias privadas organizando a maior fraude industrial da história”, disse Claude Turmes, membro do Parlamento Europeu.

“Segundo, é sobre a não intervenção de autoridades públicas dos países membros e da UE apesar de terem informação relevante.”

A regulação do setor na UE tem estado sob escrutínio desde que a Volkswagen admitiu em setembro ter fraudado testes de emissões nos Estados Unidos para emissões de óxido de nitrogênio.

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