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Com dívidas de quase R$ 7 bilhões, a incorporadora PDG, uma das maiores do país, iniciou um processo de reestruturação. O plano é renegociar contratos e reduzir o endividamento da empresa, que terminou o segundo semestre com apenas R$ 1,2 bilhão em recursos disponíveis. Para ajudá-la no processo, a empresa contratou o banco Rothschild.

A situação da incorporadora é delicada. A agência de risco Standard & Poor’s rebaixou nesta terça-feira (18) a nota de crédito da companhia. A S&P considera que há risco de calote nos próximos seis meses caso uma mudança significativa na empresa não ocorra.

Com desaceleração nas vendas e estouros no orçamento, a empresa passou a colecionar maus resultados. Reduziu os lançamentos e há trimestres opera no vermelho.

Somente de janeiro a junho deste ano, acumulou quase R$ 400 milhões em prejuízos.

Aquisições

A PDG surgiu como um braço de investimentos do banco Pactual em 2003. Após lançar ações em Bolsa em 2007, iniciou uma estratégia agressiva de crescimento com base em aquisições.

Num intervalo de poucos anos, comprou as construtoras Goldfarb, Agre, CHL, ASA e LN. Em 2011, chegou a posição de maior incorporadora em valor de mercado do país, à frente de empresas tradicionais como Cyrela.

Hoje as ações valem apenas R$ 0,17. No auge, em novembro de 2010, chegaram a bater R$ 10,20.

Em crise, a empresa vem minguando. Desde 2012, 7.849 funcionários já foram demitidos – 1.300 deles este ano.

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