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Linha de montagem da Peugeot Citroën: possível aliança com a Fiat | Jeff Pachoud/AFP
Linha de montagem da Peugeot Citroën: possível aliança com a Fiat| Foto: Jeff Pachoud/AFP
  • Lucro da Microsoft despenca e empresa anuncia 5 mil demissões

Após um "entusiasmo" inicial com a queda dos juros básicos, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) virou e registrou queda durante toda a jornada de ontem. O mercado não resistiu à onda de más notícias na Ásia, Europa e EUA, com quedas fortes nos lucros, demissões e prognósticos de recessão nas economias centrais. O termômetro da bolsa, o Ibovespa, cedeu 1,68% no fechamento, aos 37.894 pontos.

"A bolsa brasileira está à espera de uma definição do mercado externo, que está muito volátil, com uma certa tendência de baixa. Nesta quinta, Wall Street [a Bolsa de Nova Iorque] já abriu com baixa e somente piorou ao longo do dia", comentou Boris Kogan, operador da corretora Walpires.

Entre as principais notícias do dia, a Microsoft anunciou uma queda de 11% no seu lucro trimestral, para US$ 4,17 bilhões. A notícia derrubou as bolsas americanas, principalmente depois que a gigante do setor de informática acrescentou que pretende eliminar 5 mil de seus postos de trabalho, devido aos efeitos da crise econômica mundial.

Os EUA continuaram sendo a principal fonte de más notícias no dia: o Departamento do Trabalho americano registrou 589 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada no último dia 17.

O noticiário pessimista também veio da Ásia e da Europa: o governo chinês divulgou que o país cresceu 9% em 2008, a menor taxa desde 2001. E o Banco Central Europeu (BCE) advertiu que "as demandas global e da zona do euro vão cair durante um período de tempo prolongado".

Ainda na Europa, as ações da montadora italiana Fiat caíram 13%, depois que a empresa informou que não pagará dividendos referentes a 2008. Segundo publicou ontem o jornal "La Repubblica", a montadora estuda um aumento de capital de 2 bilhões de euros a partir de uma possível aliança com a francesa de Peugeot-Citroën. A aliança com o grupo francês era uma das possibilidades que a Fiat avaliava antes do anúncio de seu acordo preliminar para ganhar 35% da montadora americana Chrysler.

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