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Apesar dos apelos feitos na reunião da bancada do PT, os senadores Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS) reafirmaram, nesta terça-feira (26), que votarão contra o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff.

“Eu e Paim vamos votar contra. Não estamos preocupados com detalhes das Medidas Provisórias, e sim com o rumo da política econômica. Com o ajuste fiscal que está sendo feito, estamos caminhando para a recessão. Essa mistura é explosiva: crise política e recessão econômica. Não estou jogando para a plateia”, disse Lindbergh.

Paim considerou insuficiente o aceno feito pelo governo de vetar o prazo de 90 dias de carência para que o trabalhador tenha direito ao abono salarial, permanecendo assim o prazo de carência de 30 dias. Ele queria que também fosse vetado o pagamento proporcional deste benefício, restituindo o valor de um salário mínimo. Paim colocou ainda como condição que a presidente Dilma se comprometesse em manter a flexibilização do fator previdenciário.

Governo pretende aprovar MPs do ajuste sem alteração no Senado

A previsão é que Senado analise ainda nesta terça-feira a 665, que altera regras de acesso a benefícios trabalhistas, e a 664, que modifica a  concessão de benefícios previdenciários

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“Não tem argumento (por parte do governo). Aquele artigo (pagamento proporcional) é totalmente inconstitucional. O clima está tenso. Ninguém está confortável”, disse Paim, ao deixar a reunião.

Presente na reunião, o líder do governo, senador Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou que o governo tem pareceres sustentando que a medida não contraria a Constituição.

Com críticas pontuais ao ajuste fiscal, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) não compareceu na reunião da bancada, mas o líder do partido, senador Humberto Costa (PE), afirmou que ele votará com o governo.

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