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A Bolsa de Valores de São Paulo fechou com discreta alta nesta quinta-feira, salva pelo carro-chefe Petrobras, que disparou 14 por cento após a notícia de descoberta de uma reserva gigante.

Dos 63 papéis do principal indicador da Bovespa apenas 5 subiram, sendo que dois deles foram da estatal. As preferenciais da Petrobras encerraram com valorização de 14,16 por cento, a 80,20 reais e as ordinárias registraram valorização de 14,45 por cento, a 93,30 reais.

Isso possibilitou que o Ibovespa subisse 0,1 por cento, fechando a 63.561 pontos. O volume financeiro da bolsa ficou em 10,6 bilhões de reais, mais que o dobro de um dia normal, também graças à Petrobras, que ficou com 3,8 bilhões de reais desse giro. O número de negócios na Bovespa foi recorde: 309.939.

A Petrobras informou que finalizou testes no campo de Tupi, na bacia de Santos, onde foi comprovada reserva recuperável de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo de boa qualidade e gás na camada pré-sal.

"É mais ou menos metade da reserva da Petrobras. A alta de hoje é 100 por cento explicada por isso. Merece mudar um pouco o patamar da ação", complementou.

Nos Estados Unidos, os ADRs da estatal fecharam em alta de 25,91 por cento, a 116,77 dólares, fazendo o índice de principais ADRs brasileiros disparar 3,7 por cento, na contramão do Dow Jones, que perdeu 0,25 por cento.

"Acreditamos que o expressivo volume recuperável de petróleo e gás contido na área de Tupi deverá ser extremamente importante na estratégia da Petrobras de continuar elevando suas reservas de forma consistente, e deverá agregar valor considerável à empresa no longo prazo", afirmaram os analistas Ricardo Tadeu Martins e Rodney Melhados, da corretora Planner, em relatório.

"Lembramos que a Petrobras é uma das poucas empresas de petróleo, ao redor do mundo, que tem tido sucesso na elevação de suas reservas de forma consistente", complementou.

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