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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, qualificou como "remota" a possibilidade de que o Brasil deixe, no futuro, de importar gás natural da Bolívia, mesmo depois das medidas de nacionalização do setor adotadas pelo governo do país.

Gabrielli, que participa da "XXIII Conferência Mundial de Gás", em Amsterdã, considerou "quase impossível" que se produza um cenário no qual o Brasil não possa continuar importando;

No entanto, ele disse que se isso acontecer, a alternativa para o Brasil passaria pelo incremento da produção interna de gás, especialmente do Espírito Santo.

O executivo também destacou que a nacionalização da Bolívia "já foi aprovada pelo governo anterior" e que Morales apenas "decidiu aplicar a lei".

Gabrielli não se aventurou a qualificar de "otimistas" as negociações entre a Petrobras o o governo boliviano, e disse esperar apenas que estas conversas comecem e avancem.

Gabrielli destacou a importância do gás como fonte de energia no Brasil, cuja demanda cresce muito rápido. E disse esperar que a produção atual aumente de 42 milhões de metros cúbicos para 100 milhões de metros cúbicos por dia em 2010.

O presidente da companhia destacou a importância das fontes de energia renováveis no futuro e se mostrou convencido de que o Brasil desempenhará um papel importante na sua produção.

A Conferência Mundial de Gás, organizada pela União Internacional do Gás, acontece a cada três anos para que seus agentes internacionais mais destacados discutam sobre o futuro da indústria.

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