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Influenciado pela instabilidade das ações da Petrobras e dos bancos, o principal índice da Bolsa brasileira fechou ontem em queda. Com isso, destoou do clima positivo nos mercados internacionais, que refletiram a sinalização por parte do banco central dos EUA de que será paciente para subir os juros naquele país.

O Ibovespa teve desvalorização de 0,45%, para 48.495 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,054 bilhões. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras fecharam em queda de 2,07%, para R$ 9,46 cada uma. Elas chegaram a subir 7,14% ao longo do dia.

Já as ações ordinárias da estatal (com direito a voto) encerraram o pregão com recuo de 0,22%, para R$ 9,02 cada uma, após terem registrado valorização de até 7,41% no dia. Segundo analistas, a mudança na tendência desses papéis seguiu a virada nos preços do petróleo no exterior, que, depois terem começado o dia em alta, fecharam no vermelho.

"A ação da Petrobras está muito volátil. É natural esse movimento que vimos hoje. Vejo o desempenho da Bolsa hoje como o Ibovespa retornando à sua tendência principal, que é de baixa. Teve apenas um ‘repique’ [retomada de curto prazo]", disse Filipe Machado, da Geral Investimentos.

Incertezas

Para Machado, o que influencia a tendência de baixa da Bolsa é a queda das commodities, além do fato de os emergentes estarem sofrendo com incertezas econômicas e os EUA se recuperando de maneira consistente. "No Brasil, a nova equipe econômica ainda não assumiu. Em suas falas, os novos ministros têm mostrado que querem transparência e ajuste fiscal. A partir do momento que forem tomadas medidas, se elas agradarem, o mercado pode mudar de tendência. Até lá, nada muda", acrescentou.

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