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O repique dos principais índices acionários norte-americanos, após seis quedas seguidas, aliviou a pressão vendedora na Bovespa, que também respirou nesta quinta-feira após ter tocado as mínimas em mais de duas semanas.

O Ibovespa avançou 0,69%, para 63.468 pontos. O giro financeiro da sessão somou 5,33 bilhões de reais.

O movimento positivo foi liderado por Petrobras, cuja ação preferencial cresceu 2,16%, para 23,70 reais, a reboque do avanço nos preços do petróleo.

JBS, após ter desabado quase oito por cento nas últimas duas sessões, tomou fôlego e avançou 3,85%, para 5,40 reais. Os setores siderúrgico e de construção civil engrossaram o movimento de recuperação.

A exceção foi CSN, que caiu 2,6 por cento, a 19,81 reais, após o diretor executivo responsável pela área financeira, Paulo Penido, ter se desligado da empresa.

De acordo com profissionais do mercado, após as ações brasileiras terem se aproximado de mínimas em quase 11 meses, alguns investidores, especialmente estrangeiros, têm voltado timidamente à ponta de compra, dando sustentação ao índice.

"Tem algum movimento de recuperação, mas depende muito de como (o mercado) vai se comportar lá fora", disse Rodrigo Falcão, operador da corretora Icap.

As ações nos EUA avançaram, com investidores em busca de barganhas após os preços terem tocado as mínimas em cerca de 3 meses, em meio a preocupações com a perda de fôlego na retomada da economia do país.

Brasil Foods

Papel com pior desempenho do índice pelo segundo dia, Brasil Foods caiu 3,2%, a 25,31 reais. Na véspera, o papel caíra mais de 6% após o relator no Cade do processo de fusão que deu origem à companhia, Carlos Emmanuel Ragazzo, votar pela reprovação da união entre Perdigão e Sadia, colocando em risco o negócio bilionário que criou uma potência global em processamento de carnes.

"Apesar de termos uma visão contrária à do (relator do) Cade, neste momento é grande a chance de ser vetada a fusão de Perdigão e Sadia e, caso seja oficializada a desaprovação, teremos que realizar uma reavaliação do negócio para definir um novo preço-alvo", disse a Planner Corretora, em relatório.

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