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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve sua segunda queda seguida no pregão desta quarta-feira (29), seguindo de perto o mau humor de outros mercados internacionais, como o americano e o asiático.

Referência para o mercado brasileiro, o índice Ibovespa teve desvalorização de 1,35%, para 53.734 pontos, no fim do dia. O volume de negócios ficou pouco abaixo da média das últimas semanas, marcando R$ 4,64 bilhões.

Puxando as vendas estiveram justamente as ações das "blue chips" Petrobras e Vale. As ações da petrolífera tiveram retração de mais de 3%, enquanto os papéis da mineradora recuaram mais de 2%. Outras companhias com forte desvalorização foram TAM (-4,9%), Gerdau (-3%), a Vivo (-3%) e a Gafisa (-2,7%).

Repercussões

O documento conhecido como Livro Bege, que reúne as impressões de 12 escritórios regionais do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre a economia, divulgado nesta quarta-feira (29), mostrou, em consenso, que a situação nos Estados Unidos já começou a se estabilizar, "ainda que em um nível baixo".

Foi divulgado nesta quarta que as encomendas por bens duráveis nos Estados Unidos caíram 2,5% em junho, maior baixa desde janeiro. A previsão sugeria contração de 0,5%. Os estoques de petróleo subiram em mais de 5 milhões de barris na semana passada, enquanto as reservas de gasolina caíram.

No front corporativo, a Time Warner apresentou queda de 34% no lucro trimestral, mas reiterou a expectativa de ganho para todo o ano. Já as ações ArcellorMittal perdem valor depois que a siderúrgica apontou prejuízo acima do esperado. No setor de tecnologia, o Yahoo fechou um acordo de dez anos com Microsoft envolvendo sistemas de busca.

Outros pregões

As bolsas dos Estados Unidos tiveram baixa nesta quarta-feira. O índice Dow Jones, referência para Wall Street, teve queda de 0,29%. Já o índice eletrônico Nasdaq perdeu 0,39% no dia.

Na Europa, o pregão teve outro tom, graças a balanços positivos de empresas. O índice FTSEurofirst 300, referência para as ações do continente europeu, subiu 0,9%, para 910 pontos, pouco abaixo do maior patamar de fechamento em oito meses. Em Londres, a alta foi de 0,41%; em Frankfurt, o ganho foi de 1,85%; em Paris, a valorização foi de 1,04%.

Na Ásia, chamou a atenção a queda de 5% registrada pela Bolsa de Xangai. Entre os motivos citadas para a baixa estão fracos resultados corporativos, menor preço de commodities e preocupação com possíveis medidas do governo chinês para restringir o crédito.

Outros mercados da região seguiram o mesmo caminho. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,3%. Em Seul, a perda foi mais moderada, de 0,11%. Já em Tóquio, a dinâmica foi outra e o Nikkei 225 subiu 0,26%.

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