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A Petrobras e a YPF venceram uma licitação para a exploração e produção de hidrocarbonetos na plataforma marítima do Uruguai, disse na quinta-feira a estatal de combustíveis Ancap.

A empresa enviou uma recomendação sobre a concessão que ainda precisa ser aprovada em um decreto pelo Poder Executivo para completar o processo, explicou o presidente da Ancap, Germán Riet.

"Se o Poder Executivo aprovar (a recomendação), os contratos serão firmados em aproximadamente um mês", disse Riet a jornalistas.

A Ancap lançou uma licitação inicialmente composta por 11 blocos entre 4 mil e 8 mil quilômetros quadrados de extensão, em uma região ao leste do país, mas foram apresentadas também ofertas por dois blocos com melhores possibilidades.

A empresa argentina e a brasileira formaram um consórcio para apresentar a proposta, e cada uma trabalhará sobre um dos blocos concedidos.

O Uruguai não conta com reservas próprias de gás ou petróleo, e tem que importar um milhão de barris de petróleo a cada 25 dias.

Segundo as condições da Ancap, as empresas assumirão todos os riscos e custos da exploração, que será dividida em três etapas.

Na primeira etapa, de quatro anos, serão realizados estudos. Na segunda, de dois anos, será exigida a realização de duas perfurações, assim como outras duas na fase seguinte, de dois anos.

Se forem encontrados hidrocarbonetos, o país negociará com as empresas os detalhes de uma eventual participação da estatal local de combustíveis na produção.

Segundo Riet, no decreto serão determinadas as condições econômicas da relação entre o Estado e as empresas se a produção for viável.

Além disso, a Ancap fechou um contrato de dois anos para propescção de hidrocarbonetos em terra firme com a empresa norte-americana Schuepbach Energy LLC, em uma região que engloba parte dos departamentos de Durazno, Tacuarembó, Paysandú e Salto.

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