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A Petrobras espera adicionar mais de 600 mil barris de petróleo por dia a sua capacidade de produção entre o quarto trimestre deste ano e o final de 2012.

A empresa prevê o início de operação de 16 poços com capacidade de produção de 175 mil barris diários em novembro e dezembro deste ano, disse o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, nesta quarta-feira.

Outros 4 poços com capacidade de 38 mil barris de óleo por dia começaram a extrair petróleo em outubro, num total de 20 poços com 213 mil barris a mais no quarto trimestre.

"Esperamos ter um crescimento mais rápido na produção do pré-sal", afirmou Barbassa, em teleconferência junto a analistas de mercado.

Com os novos poços, a produção de petróleo deve atingir um pico de 2,2 milhões de barris por dia em dezembro. Nos nove primeiros meses do ano, a estatal produziu em média 2,013 milhões de barris diariamente.

Para 2012, a Petrobras pretende adicionar novas unidades de produção que vão contribuir com capacidade adicional de 414 mil barris diariamente.

Estão previstos para começar no terceiro trimestre do ano que vem os projetos Baleia Azul, piloto no pré-sal de Santos, com capacidade de produção de 100 mil barris por dia; Tiro Sidon, com 80 mil barris diários, e Tambaú, que produzirá somente gás natural na bacia de Santos.

No último trimestre, a Petrobras inicia produção de mais um projeto no campo de Roncador, na bacia de Campos, e o piloto de Guará, no pré-sal, com capacidade de 120 mil barris diários, dos quais 45 por cento pertencem efetivamente à Petrobras -- o restante a empresas parceiras neste campo, BG e Repsol.

ACORDO COLETIVO

Na ocasião, Barbassa informou ainda que a Petrobras provisionou 600 milhões de reais para o acordo coletivo de trabalho em 2011.

Ele lembrou que os trabalhadores decidiram adiar a greve, que estava prevista para esta quarta-feira.

Barbassa disse ainda que os reajustes dos preços da gasolina e do óleo diesel realizados pela Petrobras no dia primeiro deste mês não resolvem todas as diferenças entre valores praticados pela estatal no mercado interno e as cotações internacionais

"Os médio e longo prazos é que vão nos dizer se os ajustes dos combustíveis serão suficientes", afirmou.

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