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A Petrobras inaugura hoje (29) o gasoduto Paulínia-Jacutinga, que permitirá que pela primeira vez o gás natural chegue, por meio de um gasoduto, aos municípios do sul de Minas Gerais onde se concentram indústrias dos setores de alumínio, cerâmica e alimentos.

O gasoduto tem origem na cidade paulista de Paulínia, onde está instalado um terminal de gás natural e se interligam os gasodutos Paulínia-Jacutinga, Campinas-Rio (Gascar) e os trechos Sul, Norte e Replan-Guararema do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), bem como o Ponto de Entrega para a Replan (Refinaria do Planalto Paulista).

Na construção do empreendimento, foram investidos R$ 275 milhões Com capacidade para transportar 5 milhões metros cúbicos por dia, o gasoduto tem 93 quilômetros (km) de extensão.

Segundo informações da Petrobras, esse é o primeiro gasoduto construído para atender Minas Gerais depois da entrada em operação do Gasbel I, em 1994. Neste período (1994-2009), o Gasbel I foi o único gasoduto de transporte a atender o estado mineiro.

As informações indicam, ainda, que a Petrobras instalou em Jacutinga um ponto de entrega, com capacidade de 1,25 milhão metros cúbicos por dia, onde é feito o fornecimento do gás natural para a distribuidora estadual, a quem cabe o desenvolvimento do consumo do energético entre seus clientes.

Na avaliação da estatal brasileira, a chegada do gás natural no Sul de Minas permite a substituição de óleo combustível e GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural, combustível de maior eficiência energética e menos poluente.

O índice de nacionalização da obra (utilização equipamentos da industria nacional) foi, segundo a estatal, de aproximadamente 85%.

A Petrobras informou, por outro lado, que além do Paulínia-Jacutinga, a malha de transporte que atende o estado de Minas Gerais será reforçada em maio deste ano com a entrada em operação do Gasbel II (267km).

Minas Gerais é o sexto maior estado consumidor de gás natural do país. No mercado não-termelétrico, o principal segmento de consumo é a indústria, responsável por cerca de 80% da demanda, seguida pelos setores automotivo e o comercial.

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