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A Petrobras espera entregar as duas refinarias que tem na Bolívia para a Yaciamientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) até à próxima semana, no máximo. A informação foi transmitida pelo presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas. Segundo ele, a expectativa é de que os contratos de venda sejam assinados na próxima semana, quando a estatal brasileira espera receber a metade dos US$ 112 milhões fixados como valor das duas unidades.

Caso o negócio não seja fechado pelos bolivianos até o dia 11 de junho próximo, todas as condições terão de ser renegociadas. Freitas explicou que a Petrobras deu prazo de 30 dias para a YPFB fechar o negócio, quando apresentou sua proposta no último dia 11 deste mês.

— Não tem justificativa para o negócio não ser logo fechado. Nós queremos vender - e eles querem e já aceitaram comprar. E quanto mais rápido isso se der, melhor para todos — disse Freitas, ao deixar claro que a estatal brasileira quer receber o valor em dinheiro. O pagamento dos 50% restantes está previsto para ser feito 60 dias após a assinatura dos contratos.

As duas refinarias, que foram compradas pela Petrobras em 1999 por US$ 102 milhões, têm capacidade total para produzir 60 mil barris diários de petróleo. José de Freitas destacou que a Petrobras está abandonando o negócio porque as unidades deixaram de ser atraentes, como negócio, devido ao fato de o governo da Bolívia ter assumido as receitas de exportação das mesmas. Como para o mercado interno os produtos são vendidos subsidiados, a receita era obtida com as exportações de derivados, que passaram a ser controladas pela YPFB.

As duas refinarias têm, ao todo, 338 empregados, dos quais quatro são da Petrobras (três brasileiros e um argentino). Os demais são mão-de-obra local. A Petrobras acertou com a YPFB a manutenção dos empregos e dos salários e benefícios nos próximos dois anos.

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