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Petrobras reduz em R$ 0,12 em média preço do diesel às distribuidoras

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Redução ocorre após a queda do preço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar no país. (Foto: Bigstock)

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A Petrobras anunciou nesta quinta (17) a redução média de R$ 0,12 no preço por litro do diesel às distribuidoras a partir de sexta (18). Com isso, o valor cobrado pela refinaria será de R$ 3,43, mas o impacto nas bombas varia de acordo com questões como impostos e margens de lucro dos distribuidores e revendedores.

A redução ocorre um dia depois da presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmar que a Petrobras analisa quinzenalmente os preços cobrados no mercado externo, a volatilidade dos custos do petróleo e da cotação do dólar.

A companhia informou, ainda, que ao se considerar a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,95 /litro, uma redução de R$ 0,10 a cada litro de diesel B.

Por outro lado, não há previsão de redução do preço da gasolina.

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O último ajuste de preços feito pela Petrobras ocorreu no final de março, com a redução de R$ 0,17 no litro do diesel vendido às distribuidoras, equivalente a um recuo de 4,6%. Apesar disso, de acordo com dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o combustível ainda está 5% acima da paridade internacional, enquanto a gasolina apresenta sobrepreço de 4%.

“Olhamos os preços de 15 em 15 dias. Toda hora estamos olhando. O preço do combustível faz parte do nosso dia a dia. Isso tem procedimento interno”, disse Chambriard em um evento na quarta (16).

A executiva explicou superficialmente como funciona esse monitoramento, de que “quando o petróleo e o câmbio sobem, a gente olha. Quando o petróleo e o dólar descem, a gente olha e vê como o produto está se comportando”.

Ela enfatizou que a análise constante visa evitar repasses bruscos ao consumidor e minimizar a volatilidade no mercado interno, e reconheceu que há instabilidade no cenário internacional. Chambriard defendeu uma abordagem cautelosa para evitar que o Brasil absorva os impactos dessas oscilações externas.

“Não podemos trazer para o Brasil confusões que não são nossas. Imagina ter que completar o tanque porque o preço pode subir ou descer. Vamos evitar volatilidade e sobressalto para a sociedade”, destacou.

Apesar da queda recente do dólar, Magda Chambriard havia evitado cravar uma redução dos combustíveis no Brasil, afirmando que a política de preços é acompanhada com responsabilidade.

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