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Combustíveis
Redução do diesel nas bombas passa a valer a partir desta sexta (8) e preço deve ficar em torno de R$ 5,92, dependendo do posto.| Foto: Bigstock

O preço médio do litro do diesel será reduzido em R$ 0,27 para as distribuidoras a partir desta sexta (8) de acordo com um anúncio feito pela Petrobras no final da manhã desta quinta (7). Com isso, o valor nas bombas pode ficar em torno de R$ 5,92, dependendo do posto.

Segundo a petrolífera, o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras ficará em torno de R$ 3,78 por litro.

"O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação", disse a estatal em nota.

A Petrobras informou que o valor estimado para as bombas foi apurado levando em consideração o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro, que indicou um valor médio de R$ 6,16 por litro.

"Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda", explicou a Petrobras sobre a formulação do preço cobrado nas bombas.

A estatal afirmou que o preço do diesel para as distribuidoras já foi reduzido em R$ 0,71 por litro desde o início do ano, equivalente a 15,8%.

Por outro lado, os preços da gasolina e do GLP não foram reduzidos no anúncio desta quinta (7).

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, vem sendo pressionado pelo ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia (MME), a reduzir o preço dos combustíveis e repassar aos consumidores a variação negativa da cotação do petróleo no mercado internacional.

No entanto, Prates vinha segurando a redução alegando que não precisa repassar imediatamente a volatilidade do óleo no exterior. "A companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente", ressaltou a Petrobras.

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