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Pelo segundo ano consecutivo, a produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil caiu, atingindo a média de 1,93 milhão de barris por dia (bpd) em 2013, 2,5% menor que os 1,980 milhão de bpd em 2012. Com o resultado divulgado ontem, o nível de produção do ano passado foi o mais baixo dos últimos cinco anos, de acordo com dados disponíveis no site da empresa; ficou acima dos 1,854 milhão de bpd registrados em 2008.

Além disso, o resultado anual foi pior que a mais pessimista das estimativas da estatal, que era de recuo de 2%, anunciada em fevereiro e depois reafirmada em meados do ano pela presidente da empresa, Maria das Graças Foster.

Mesmo considerando a produção internacional, também há queda acumulada nos dois últimos anos. Em 2011, a média era de 2,169 milhões de bpd; em 2012, recuou 2%, para 2,126 milhões de bpd e, no ano passado, caiu 3%, fechando em 2,059 bpd.

Segundo a Petrobras, a "redução do volume produzido em 2013 decorreu, principalmente, do atraso na entrada em operação de um campos do pós-sal da bacia de Campos (o de Papa-Terra)", além de problemas com equipamentos para instalação de novos poços em dois campos do pré-sal (Sapinhoá e Lula Nordeste, ambos na bacia de Santos).

Apesar dos problemas, a Petrobras se mostra otimista para 2014, quando devem começar a produção nos novos poços do pré-sal e duas novas plataformas no primeiro semestre, unidades que deveriam ter iniciado a operação no fim do ano passado.

A Petrobras ressalta que, apesar dos atrasos, "o declínio natural de produção nos campos em operação em 2013 ficou dentro dos padrões esperados pela empresa e compatível com o padrão da indústria de petróleo" .

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