A presidenta da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira (19) que a Petrobras vai manter a política de médio e longo prazos para reajustar preços de combustíveis. A estratégia evita repassar ao mercado doméstico as oscilações de curto prazo no preço do petróleo no mercado internacional. Ela admitiu, entretanto, que persiste a defasagem de preços, apesar dos últimos aumentos.
Com a política de reajuste de médio e longo prazos, a Petrobras conseguiu manter seus preços acima do nível internacional até o final de 2010. Mas, com o aumento do preço dos combustíveis e a desvalorização do real ante o dólar a partir de 2011, o preço do combustível no Brasil ficou muito defasado e gerou prejuízos à estatal petrolífera.
Segundo Graça Foster, os quatro reajustes no preço do diesel, que somaram 21,9%, e os dois da gasolina, que somaram 14,9%, nos últimos meses, ainda não foram suficientes para superar a defasagem em relação aos preços internacionais.
"Vinte e dois por cento no diesel é um reajuste bastante expressivo. Na gasolina, tivemos quase 15%. Se não fosse pela desvalorização do câmbio, porque nossos preços são em reais, teríamos tido uma convergência muito mais próxima dos preços internacionais", disse a presidenta.
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