Os temores de um desaquecimento econômico derrubaram os preços do petróleo, que levaram junto os papéis de empresas relacionadas, abatendo a maior parte dos mercados asiáticos.
Poucas ações tiveram ganhos em razão do movimento da commodity, como as exportadoras japonesas, o que garantiu uma ligeira alta no mercado daquele país. A perspectiva de um combustível mais barato e menor inflação elevou empresas como a Honda Motor, que disparou 5%, ajudando o Nikkei a avançar 0,64%, para 12.689 pontos.
Às 7h44 (horário de Brasília), o índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão apresentava desvalorização de 1,53%, aos 371 pontos, derrubado por empresas de base nas bolsas de Hong Kong, Cingapura e Sydney .
"A confiança na queda do petróleo mudou rápido... os investidores estão receosos de que isso signifique um desaquecimento global", afirmou Y.K. Chan, estrategista no Philip Capital Management, em Hong Kong.
Em Hong Kong, a bolsa cedeu 2,17%, aos 20.585 pontos, com parte das perdas limitadas pela Huiyuan Juice, cujas ações dispararam 160% depois que a Coca-Cola se ofereceu para comprar a empresa por US$ 2,5 bilhões.
Na Austrália, a BHP Billiton, maior mineradora do mundo, cedeu 3,4% enquanto a Rio Tinto, seu alvo de aquisição, cedeu 6,2% depois que a Comissão Européia colocou incertezas sobre a oferta hostil da BHP. A bolsa terminou em baixa de 1,09%, a 5.060 pontos.
Na Coréia do Sul o principal índice subiu 1,4%, para 1.426 pontos.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião