O preço do petróleo fechou em forte alta nesta terça-feira (7) em Nova York, graças a um renovado otimismo pela situação na Zona Euro, que não estaria entrando em recessão, segundo o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em março, que abriu com perdas, subiu 1,50 dólar em relação ao fechamento de segunda-feira, a 98,41 dólares no New York Mercantile Exchange.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com a mesma data de entrega fechou em 116,23 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), com um avanço de 30 centavos em relação ao fechamento de segunda-feira.
No início das operações na Ásia, o Brent subiu aos 116,70 dólares, seu pico desde agosto.
Em Nova York, o petróleo abriu com perdas antes de inverter a tendência para registrar uma forte alta, "em parte devido aos rumores provenientes da Grécia", afirmou Rich Ilczysyn, analista da ITrader.
"O discurso de Ben Bernanke (presidente do Fed) também impulsionou (os preços), fazendo o dólar cair" frente ao euro, disse Ilczysyn.
O presidente do Federal Reserve declarou nesta terça-feira que não tinha certeza de que a Zona Euro tinha entrado em recessão como muitos acreditavam.
"Certamente, há partes da Europa que estão em recessão, mas resta saber se a Zona Euro em seu conjunto está em recessão", disse Bernanke em discurso diante do Comitê de Orçamento do Senado.
No entanto, os analistas petroleiros afirmam que um documento do banco Goldman Sachs recomenda a seus clientes liquidar suas vendas a descoberto de petróleo para março, o que equivale a compras de curto prazo. "Este é o elemento mais importante", declarou Ilczysyn.
Goldman Sachs também prevê um crescimento da diferença de preços entre o WTI de Nova York e o Brent de Londres devido a uma esperada queda do petróleo nos Estados Unidos.
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