As cotações do petróleo fecharam praticamente estáveis nesta quarta-feira (22) em Nova York, sustentadas por tensões no Oriente Médio e temores do mercado sobre a oferta de petróleo.
O barril de "light sweer crude" (WTI) para entrega em abril, em seu primeiro dia de contrato, subiu 3 centavos em relação a terça-feira no New York Mercantile Exchange (Nymex), a 106,28 dólares.
"Após a alta de ontem que foi causada pelo acordo sobre a Grécia, as cotações continuaram sustentadas hoje pela rejeição do Irã em deixar que a AIEA visite as instalações" nucleares, explicou Phil Flynn, da PFG Best Research.
O chefe dos inspetores da AIEA, o belga Herman Nackaerts, anunciou que as negociações com Irã fracassaram após uma missão em Teerã de "última chance" da agência da ONU, ao ser negada a entrada a uma suposta instalação nuclear na base militar de Parchin.
O objetivo das negociações entre Irã e AIEA era dissipar as dúvidas em relação ao programa nuclear iraniano que, segundo o regime islâmico, tem apenas fins energéticos, mas que para os países ocidentais esconde uma finalidade armamentista.
"Este tipo de anúncio pode constituir a base de novas preocupações para o mercado", disse Peter Beutel, analista da Cameron Hanover.
Seguindo os países europeus, "as refinarias japonesas estão reduzindo suas compras de petróleo iraniano e a companhia chinesa Sinopec já reduziu seus volumes importados do Irã", destacaram analistas do Barclays Capital.
A alta foi limitada por alguma incerteza sobre o futuro da Grécia, com o mercado se perguntando se os planos de austeridade serão respeitados e se serão suficientes. Também foram divulgadas cifras ruins da indústria na China.
-
Rio Grande do Sul sob dilúvio: imagens inéditas e relatos direto das zonas afetadas
-
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
-
Assédio do STF para banir pessoas das redes é censura prévia, dizem juristas
-
Tragédia no Rio Grande do Sul: o desafio da reconstrução do estado
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Deixe sua opinião