Os preços do petróleo bateram outro recorde nesta terça-feira em Londres, se aproximando dos US$ 70. Em Nova York, o barril recuou um pouco no fim do dia com o movimento de realização de lucros, mas ainda assim fechou am alta, ligeiramente abaixo dos US$ 69. Além da demanda forte por gasolina no hemisfério norte, preocupam o mercado a crise no Irã, que anunciou nesta terça-feira que já tem urânio enriquecido, e a ameaça de fornecimento da Nigéria com os ataques de rebeldes às instalações de petroleiras no país.
Em Nova York, os contratos para maio subiram US$ 0,24, a US$ 68,98 por barril, após operar entre US$ 68 e US$ 69,25 por barril.
Em Londres, o tipo Brent ficou em US$ 69,37 por barril, em alta de US$ 0,62 por barril, depois de atingir o recorde de US$ 69,70 dólares por barril na manhã desta terça-feira.
Os operadores estão se preparando para os dados sobre os estoques nos Estados Unidos na quarta-feira, cuja previsão é de alta das reservas de petróleo e recuo das de produtos derivados na semana passada.
- O preço do petróleo sobe até a demanda cair... (mas) ninguém prevê queda da demanda e todos vêem equilíbrio do refinamento baixo - disse Paul Sankey, analista de pesquisa do Deutsche Bank, em um estudo integrado às operações de petróleo nos EUA.
Os riscos geopolitícos estão tão altos que o mercado de petróleo está efetivamente funcionando, por meio do premium sobre riscos, para forçar a queda da demanda, disse ele.
Analistas de uma pesquisa expandida da Reuters anteciparam queda dos estoques de gasolina nos EUA. O governo publica os dados na quarta-feira de manhã.
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