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A Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) anunciou, na noite da última sexta-feira (2), que já depositou os recursos que devia ao Brasil para a continuação das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O pagamento estava previsto para o dia 30 de novembro, mas a Venezuela pediu mais 60 dias. No sábado (3), no entanto, a empresa afirmou que entregou parte dos recursos em dinheiro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o presidente da empresa, Rafael Ramírez, o acordo foi fechado durante o encontro bilateral entre a presidente Dilma Rousseff e o venezuelano Hugo Chávez. "O dinheiro estamos colocando como garantia, e não há não garantia mais sólida que o dinheiro em espécie. Agora resta ao BNDES fazer os trâmites para entrar na construção da refinaria", afirmou.

Ramírez também garante que a PDVSA fechou um empréstimo de US$ 1 5 bilhão que estava sendo negociado com o Banco de Desenvolvimento da China para investir na refinaria.

A construção da Abreu e Lima foi acertada entre os dois governos em 2005. A Venezuela entra com 40% - R$ 4 bilhões do custo inicial de R$ 10 bilhões. O total da obra é de R$ 26 bilhões. Até agora, no entanto, a PDVSA não tinha colocado nem um centavo.

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