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Brasília - Petro-Sal, uma marca simples e direta que associa o petróleo ao sal. Uma boa ideia, em termos de marketing? Talvez. Mas o engenheiro Carlos Guerra, de Mossoró (RN), fornecedor da Petrobras, teve a iniciativa de registrar esse nome em 2006, bem antes de o governo propor a criação da Petro-Sal, gestora das reservas petrolíferas do pré-sal. Dono da Petrosal (sem hífen) Serviços Industriais Ltda., Guerra admite transferir a marca para o governo federal, embora não gratuitamente.

"Seria um prazer ceder o nome", disse o empresário, explicando os motivos pelos quais não pretende liberar de graça a marca para a futura estatal do petróleo. "Terei de fechar a empresa e abrir outra, e há custos nisso", disse. Guerra não quis adiantar quanto pedirá, mas disse que a situação "é fácil de resolver".

Para iniciar a negociação com o governo, o engenheiro aguarda uma avaliação da empresa que contratou para registrar, há três anos, o nome de sua companhia. A Petrosal de Mossoró presta serviços e vende equipamentos tanto para as salinas que operam no estado quanto para os campos de petróleo em terra que existem no Rio Grande do Norte.

Substituição

Com esse imprevisto, o governo estuda mudar o nome da nova estatal, que será a responsável por gerir a exploração do petróleo da camada pré-sal. "Vamos procurar o que fazer. Ou alteramos (a sigla), e há tempo para isso, ou, quem sabe, ela (empresa) patrioticamente abrirá mão da sigla que detém e passaremos a usá-la",afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

A Petro-Sal, segundo projeto do governo encaminhado ao Congresso Nacional, é sigla da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S/A.

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