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A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão na casa de Luiz Otavio Índio da Costa, antigo dono do Banco Cruzeiro do Sul. O banco está em processo de liquidação extrajudicial pelo Banco Central. Ninguém foi preso, mas foram apreendidos documentos e material digital.

Além da residência, os policiais foram até uma empresa da família Índio da Costa no Rio de Janeiro. Segundo a PF, a empresa era utilizada "aparentemente para ocultação de bens" adquiridos irregularmente pelos ex-donos do banco.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de São Paulo e foram cumpridos na manhã desta segunda-feia (17).

A Polícia Federal pediu ainda a indisponibilidade de imóveis, veículos, e de investimentos bancários e no mercado financeiro em nome dos investigados, como já havia feito o Banco Central quando determinou a intervenção no banco em junho.

Segundo a PF, o inquérito iniciou-se ainda em 2010 para apurar a ocultação de prejuízo e a criação de resultados positivos artificiais nos balanços de 2008 e do início de 2009. De acordo com a investigação, essas operações teriam levado ao pagamento indevido de dividendos a acionistas do Cruzeiro do Sul.

No inquérito, os envolvidos foram indiciados por crimes contra o sistema financeiro, como gestão fraudulenta, e indução a erro por meio de sonegação de informações, além do crime de formação de quadrilha. As penas variam de 1 a 12 anos de reclusão.

Além deste inquérito, corre outra investigação contra os os dirigentes do Cruzeiro do Sul no Rio de Janeiro e um segundo em São Paulo.

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