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Pelo menos 15 pessoas foram presas nesta sexta-feira na Operação Reluz, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal, para desbaratar uma esquema de sonegação de impostos comandado por uma distribuidora de cigarros. Estima-se que pelo menos R$ 100 milhões deixaram de ser recolhidos. Até agora, a polícia apreendeu documentos, R$ 600 mil e veículos de luxo, entre eles uma Mercedes avaliada em R$ 2,8 milhões. Fazendas, mansões e até um iate também eram usados na lavagem de dinheiro.

Segundo o superintendente-substituto da Polícia Federal de São Paulo, uma distribuidora 'laranja' de cigarros foi criada em outubro de 2005 para colocar os produtos no mercado, sem o pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incide sobre 50% do valor da mercadoria. A fraude só era possível porque a distribuidora funcionava com o aval de liminares.

- Eles não recolhiam impostos e a distribuidora sempre entrava com mandato de segurança na Justiça sob o argumento de desemprego, que a empresa fechando não teria recursos para pagar os débitos - disse o superintendente Paulo Jackson.

Em um ano, a distribuidora abriu 11 filiais em outros estados. A distribuidora comprava o cigarro da fabricantes sem o pagamento do IPI e revendia com o imposto embutido.

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