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Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou seu mais recente Panorama Econômico Mundial no qual surgiu uma descoberta surpreendente: o Produto Interno Bruto (PIB) dos sete maiores mercados emergentes são muito maiores hoje do que o das nações industrializadas, quando medido em paridade de poder aquisitivo (PPP).

Um novo G7 hipotético, compreendendo os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - e três das chamadas "economias hortelã" - México, Indonésia e Turquia - têm um PIB combinado de US$ 37,8 trilhões (em paridade de poder aquisitivo) em comparação com os US$ 34,5 trilhões do velho G7 - Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e os EUA.

As novas tentativas de medir o PIB também confirmam que, em termos de PPP, a China é hoje a maior economia do mundo, ultrapassando os EUA, como revelado pelo "Financial Times" em abril. A taxas de câmbio do mercado, a economia dos EUA vale US$ 17,4 trilhões e a chinesa US$ 10,4 trilhões. Com um ajuste para os preços relativos, contudo, a economia da China sobe para o primeiro lugar, com um PIB de US$ $ 17,6 trilhões.

O PPP é uma tentativa de identificar o que um dólar pode comprar em vários. Um corte de cabelo em Xangai, por exemplo, vai custar muito menos do que um em Nova York, embora esses preços não possam ser equalizados pela concorrência internacional.

O cálculo das PPP, no entanto, está longe de ser uma ciência exata. Mesmo com ressalvas, as novas estimativas apontam que o mundo mudou drasticamente. Os mercados de metade das vinte maiores economias emergentes já representam metade do primeiro mundo. A Indonésia entrou no top 10 ultrapassado o Reino Unido para se tornar a nona maior economia do mundo. Já a Nigéria saltou dez posições.

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