O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,4% em 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica, divulgado hoje. Se o resultado for confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - responsável pelo dado oficial de crescimento no País -, esta será a maior taxa desde 1986, quando o PIB avançou 7,49%.
De acordo com o indicador da Serasa Experian, a economia brasileira cresceu 0,7% em dezembro ante novembro, já descontadas as influências sazonais. No último trimestre do ano passado, a expansão foi de 0,8%.
O mercado interno foi o principal responsável pelo crescimento da economia, segundo avaliação dos economistas da Serasa Experian. Entre os fatores citados está o consumo das famílias, que cresceu 6,6% em 2010 ante 4,2% em 2009, impulsionado pelo crédito e pelos ganhos reais de renda.
Os economistas também destacaram o avanço da atividade industrial (10,3%), da agropecuária (5,9%) e do setor de serviços (5,3%). Por outro lado, a Serasa Experian afirma que a evolução mais acentuada das importações ante as exportações acabou pesando negativamente sobre o crescimento.
A instituição avalia ainda que dificilmente a economia brasileira vai alcançar um desempenho semelhante ao de 2010 nos próximos anos. Além do crescimento ter ocorrido sobre uma base "fragilizada" de comparação, as medidas de contenção do crédito e o ciclo de aperto monetário em vigor irão imprimir um ritmo mais moderado para o PIB em 2011.
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