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Economistas reduzem expectativa sobre o PIB 2014 após resultado do trimestre

O presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enriquez Garcia, avaliou nesta sexta-feira (30) que o resultado moderado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nessa manhã, alcançando 0,2% no primeiro trimestre, era algo esperado

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IBGE revisa alta do PIB de 2013 para 2,5%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 ante 2012 para 2 5%, ante crescimento de 2,3% na leitura inicial.

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,20% no primeiro trimestre do ano sobre o quarto trimestre de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar, nesta sexta-feira, 30, as Contas Nacionais Trimestrais. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 65 instituições consultados pelo AE Projeções (de -0,30% a +0,60%), que resultou numa mediana positiva de 0,20%.

Mantega culpa inflação e juros por PIB fraco

Na comparação com o primeiro trimestre de 2013, o PIB avançou 1,90% nos três primeiros meses de 2014. O resultado ficou dentro das estimavas dos analistas do mercado, que previam alta entre 0 90% e 2,50%, com mediana de 1,98%.

Com o dado divulgado hoje, o PIB acumula alta de 2,5% no acumulado em 12 meses até o primeiro trimestre de 2014. O PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,2 trilhão.

PIB da indústria cai

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria caiu 0,8% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB da indústria mostrou alta de 0,8%. Os técnicos do IBGE vão conceder entrevista dentro de instantes para comentar os resultados. Serviços

O PIB da atividade de serviços subiu 0,4% no primeiro trimestre de 2014 sobre o quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve crescimento de 2%.

Famílias reduzem consumo no trimestre

O consumo das famílias caiu 0,1% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias mostrou alta de 2,2%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,7% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o consumo do governo mostrou alta de 3,4%.

A taxa de poupança do governo no primeiro trimestre de 2014 ficou em 12,7%. Já a taxa de investimento ficou em 17,7% no período, segundo o IBGE.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) recuou 2,1% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013, diz o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a FBCF também mostrou queda de 2,1%. A taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 17,7% no primeiro trimestre de 2014.

Mantega culpa inflação e juros por PIB fraco

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o crescimento de 0,2% no primeiro trimestre< ficou um pouco abaixo da expectativa do governo, que projetava 0,3% de alta no PIB do do período na comparação com o último trimestre de 2013.

Mantega afirmou que os juros mais altos e a inflação causaram a queda no consumo das famílias. Segundo ele, a conjunção desses fatores tornou o crédito caro, impedindo o crescimento do consumo.

"Tivemos um crescimento da massa salarial de 4% nos últimos doze meses, e isso nos dá um potencial de consumo que está sendo segurado pelos juros bancários caro e escasso", disse.

No entanto, o ministro vê como "producente" a estratégia do governo no combate à inflação, com maior esforço monetário -a taxa básica de juros atual subiu para 11% ao ano-, mas com poucos freios fiscais.

"A nossa estratégia é producente ao crescimento. Os juros são um remédio necessário para conter a inflação. Infelizmente, os efeitos são esses. À medida que a inflação cair, haverá uma retomada do consumo."

Segundo ele, a maior frustração se deu no setor de telecomunicações, que caiu 5% no período.

"Acho que deve ter crescido mais. As avaliações estatísticas nem sempre são precisas, e talvez o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revise esse número depois."

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