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Fundada há 46 anos e com faturamento de R$ 897 milhões em 2013, a construtora paranaense Plaenge está conquistando o mercado imobiliário chileno com novidades que são detalhes triviais nos empreendimentos brasileiros, como churrasqueira na sacada, academia de ginástica e espaço gourmet.

A empresa chegou ao Chile em 2009 por meio de uma parceria com uma construtora local. Começou construindo casas de madeira para a baixa renda e, em março deste ano, inaugurou o primeiro edifício, o Ipanema Home & Resort, no estilo "condomínio clube, com 80% das 110 unidades já vendidas. Desde que chegou ao país, entregou 1.076 unidades.

Ainda que seja uma operação ousada para a Plaenge, o Chile não dá prejuízo. No ano passado, a subsidiária faturou R$ 40 milhões e lucrou R$ 2,8 milhões. Embora os projetos imobiliários brasileiros sejam mais sofisticados, construir no Chile é menos burocrático. A resposta dos órgãos públicos para a aprovação de um projeto, por exemplo, não leva mais de 30 dias, enquanto no Brasil a espera supera os 18 meses.

"Estamos no Chile muito mais para aprender do que para ganhar dinheiro. É como se estivéssemos fazendo negócio no Brasil do futuro, porque, como sociedade e país, os chilenos estão 20 anos na nossa frente", diz o fundador e presidente do conselho de administração da Plaenge, Ézaro Medina Fabian, de 74 anos. Além de Temuco, a Plaenge atua em outras quatro cidades no Sul do Chile e já está negociando terrenos em novas praças. À frente da construtora no Chile, o paranaense Gustavo Marcondes quer chegar a Santiago e fazer o negócio triplicar de tamanho em cinco anos.

Escolha

Na época em que uma dezena de companhias, a maioria paulistas, decidiram levantar dinheiro na Bolsa para crescer, a Plaenge resistiu aos galanteios do mercado financeiro. Também recusou propostas das concorrentes de capital aberto para firmar parcerias. E hoje é a única incorporadora imobiliária do país com atuação internacional.

Independente

A empresa diz que não precisa dos recursos do mercado de capitais: 60% de seu patrimônio é em dinheiro e um empreendimento nunca é lançado sem que haja caixa suficiente para tirá-lo do papel. A Plaenge também não faz negócios com o governo – ficou longe do programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo – e não trabalha com bancos públicos.

Independente

A empresa diz que não precisa dos recursos do mercado de capitais: 60% de seu patrimônio é em dinheiro e um empreendimento nunca é lançado sem que haja caixa suficiente para tirá-lo do papel. A Plaenge também não faz negócios com o governo – ficou longe do programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo – e não trabalha com bancos públicos.

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