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Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (15), o Palácio do Planalto destacou que, apesar do rebaixamento feito pela Fitch, o Brasil continua a ter grau de investimento pela classificação da agência e que “tem adotado uma série de medidas de controle da inflação e reequilíbrio fiscal que contribuirão para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e do emprego nos próximos anos”.

No texto, o governo ainda destaca que “o país é um dos principais destinos de investimento estrangeiro, o sexto do mundo segundo a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento)”. Ao decidir cortar a nota de crédito do país, a agência frisou o baixo crescimento econômico.

O Ministério da Fazenda também divulgou um documento nesta quinta-feira, sem referências ao rebaixamento, mas que exime o ajuste fiscal da culpa pelo fraco desempenho do PIB nos últimos trimestres e atribui a queda na atividade a “ambiguidades sobre a política econômica” e “aspectos do funcionamento do governo”.

O texto de 24 páginas, intitulado “Reequilíbrio Fiscal e Retomada da Economia”, enumera três passos que o país precisa seguir para voltar a crescer. A estratégia, batizada pelo ministro de “1,2,3 do crescimento”, inclui primeiro a estabilização fiscal. Em seguida, segundo ele, haverá retomada da demanda e recuperação da indústria, pois os agentes econômicos ficarão mais confiantes, o que resultará na ampliação do crédito e na estabilização do câmbio. Por último, virão ações para aumentar a oferta, como a expansão do mercado de capitais e dos investimentos em infraestrutura.

Sem citar diretamente a CPMF, o texto afirma que a criação de tributos é necessária para recompor a arrecadação neste momento.

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